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As dificuldades que encontro desde 2012

© Isabelle Sabrié (05-2024)

As dificuldades que encontra a harmonia rítmico-espacial há 12 anos
Pouquíssimas pessoas ouvem a música ao ler uma partitura. As poucas gravações do meu site internet, realizadas quase sem humanos, artesanalmente com programas informáticos, não têm a qualidade das mixagens de “udio”, e as estreias dos concertos não foram gravadas usando a técnica necessária para as obras espacializadas.
Os concursos de composição, se preveem a espacialização com informática em tempo real ou em obras mistas, não a imaginam apenas com humanos, como em minhas obras. E não, Jean-Michel Jarre não está já fazendo isso, como objetou um vendedor que nunca tinha ouvido minhas músicas. Os a priori de pessoas que acham que já conhecem a harmonia rítmico-espacial através do “imersivo”, ignorando tudo de seu equilíbrio espaço-temporal multipolar, são um obstáculo permanente há 13 anos. Assim, uma centena de cartas e e-mails que enviei a autoridades culturais, tanto públicas quanto privadas, em francês, em português e em inglês, ficaram sem resposta.
“Há poucas partituras orquestrais escritas por compositoras mulheres disponíveis nas editoras”, revelou a revista francesa Diapason em 2024, para explicar os “6% de compositoras mulheres programadas na França em 2023”, depois do 1% registrado em 2017 (0,4% no Brasil, onde moro). Os programadores ficarão satisfeitos por saber que as partituras orquestrais da minha ópera de 33 minutos Flor da Selva, encomendada pelo Festival Amazonas de Ópera, e suas percussões afro-brasileiras espacializadas estão disponíveis mesmo sem uma editora, junto com algumas outras.