INSETOÏDA – CANÇÃO
Música dos pinheirais
As percussões-cigarras da Mediterrânea se respondam no espaço, dispostas ao redor dos espectadores. Insetoïda, inspirada no poema de Fernando Pessoa, estreou em 2020 durante a “Noite das Ideias” das Alianças Francesas em Brasília. Inicialmente em multicanal, a composição foi alterada para os 2 canais estéreo padrão. Ouvir com headfones para uma espacialização.
Margarita Chtereva († 31-03-2020), spalla da Orquestra Amazonas Filarmônica e solista internacional, gravou o solo de violino com Armando Mendes em dezembro de 2019 em Manaus. Faleceu inesperadamente durante a pandemia de covid, deixando seu incomparável fraseado e generosidade com saudades imensas.
CENAS DA AMAZÔNIA
Sinfonia- balé para percussões e orquestra, composição de harmonia rítmico-espacial.
Imagine trombetas e percussões surgindo das paredes de esquerda, direita e traseira da sala, além de 2 piccolos e 2 trombones atrás dos espectadores, o resto da orquestra em frente na cena 1.
O movimento lento da cena 2 traz à consciência humana os mundos vitais ignorados com os quais convivemos na Terra, tais como o dos insetos: as percussões, o “vento” se mexem em toda a sala, as flautas na frente respondem aos piccolos atrás, completando uma harmonia tradicional na orquestra.
Na cena 3, o som do bongo vem da parede traseira, o djembé do lado esquerdo, a conga do lado direito, as percussões das paredes todas, enquanto o solista “popular” de tambor-djembé e a orquestra ficam em frente A estreia, adiada em razão da pandemia, deve ocorrer a partir de 2022 com as Percussions de Strasbourg, a orquestra Amazonas Filarmônica e o Corpo de Dança do Amazonas. Espacialização e orquestração 🇬🇧
Cena 1 (extrato): o incrível despertar da floresta Amazônica. Demo de computador, ouvir com fones.
Cena 2: a paz das imensas árvores abriga uma vida sutil, onde todos se respondem. Demo de computador, escutar com fones de ouvido
Cena 3: um predador na floresta Amazônica, perseguição. Demo de computador, ouvir com fones.
JAZZMAZONIA (extrato)
Os ritmos da noite amazônica, uma floresta de sons animais, às vezes humanos, parecem uma gigantesca sinfonia que se espalha no espaço todo, no chão, no ar ou na água entre as árvores. Os bioinstrumentos do grupo Gaponga, intensamente vivos, são tão precisos que os animais respondem !
Nesta estéreo os relevos, as presenças sonoras e suas localizações traduzem a sensação espacial. Em multicanal ou ao vivo, sensações e emoções inéditas jorram das paredes e se respondem na sala toda, criando formas rítmicas misteriosas. Um dobre biomimetismo funda Jazzmazonia: seus timbres, e sua construção tempo-espaço pela harmonia rítmico-espacial. A “desordem organizada” de “tempi diferentes sobrepostos” que Messiaen descrevia para os cantos de pássaros, ganha aqui sua dimensão espacial. A estreia mundial, inicialmente prevista para o Festival de Jazz do Amazonas de 2020, foi adiada para Julho de 2022.
Escutar com fones para perceber um pouco da espacialização. Gravação realizada pelo computador.
PRELÚDIO FLORESTAL
Andares ritmicos e misterios na floresta
O Roxinol do Rio Negro é interpretado por Cleudilon Passarinho. Estreado em 2015, este curto prelúdio abriu o balé Floresta Multi Espacial, divulgado por 12 canais separados, dispostos de baixo, em cima e ao redor dos espectadores, no belíssimo auditório do Parque do Mindu, em plena Natureza.
Escutar com fones para uma espacialização esquerda-direita, gravação de computador.
SAMBA DO CARRO
Balé Amazônico “ecológico-tecnológico”
O mundo florestal amazônico, humanos, megacidades e o drama da polução do ar.
Estreado em Manaus em 2015, no balé Floresta Multi Espacial durant 7 apresentações públicas em multicanal (12 canais separados).
Escutar com fones de ouvido para perceber um pouco da arquitetura espacial da obra (gravação de computador).
Que esta música possa ajudar sentir porque o meio- ambiente é tão importante, e contribuir para salvar vidas !